sábado, 13 de setembro de 2014

A felicidade

   Num parque bem perto dali, havia um homem que sempre se sentava para comer, sempre a mesma refeição, sempre com seu terno branco. Todos pensavam se ele era um louco, falava sozinho a respeito do que acontecia, apenas deixava sua imaginação o guiar, todo dia, na mesma euforia.
   Houve um único dia, um dia em que tudo mudou, ao menos um dia ele se calou, apenas apareceu no parque, não com seu terno branco mas sim com roupas suaves, cores vivas e frondosas, as pessoas ficaram esperançosas e preocupadas com o homem, e então ele pôs - se a deitar no banco, esse foi o dia em que todos souberam, aquele homem era quem eles tanto amavam mas ninguém se da conta disto, este homem então se levantou, foi embora e nunca mais voltou, então todos ficaram confusos, procuraram no banco e então encontraram um bilhete "Se a imaginação é algo doente, sejamos enfermos em nossas próprias mentes, não louco, tampouco culpado, apenas sinto vontade de brincar, mesmo sozinho, mesmo jogado neste banco empoeirado, estou mais feliz do que aqueles que acham que estou quebrado".

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